quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Superproteção...

Embora as regras sejam essenciais, evite o chamado "amor sufocante". Manter um jovem dependente dos regulamentos dos pais quando já deveria estar tomando suas próprias decisões é insensato, Isto pode ter sobre ele o mesmo efeito de ajudar uma futura borboleta a abrir seu casulo.
John M. Drescher

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ADOÇÃO, e o "segundo abandono"

Cada dia tornam-se mais comuns no Brasil, casos de crianças que são adotadas e depois são “devolvidas” a justiça, e acabam vivendo em abrigos.

Crianças adotivas no geral tem um histórico de sofrimento. Vão morar com famílias substitutas das de origens, por diversos motivos, entre eles se destacam: perdas, abandonos, maus tratos, miséria e etc.

Muitos têm a sorte de encontrar lares afetivos e desenvolver vínculos sólidos, porém, algumas crianças que são adotadas passam por mais uma experiência dolorosa: O segundo abandono (muitas chegam a ser devolvidas mais de 1 vez).

Apesar de ainda não existir levantamento nacional as estatísticas regionais revelam que esta questão é grave e não deve ser desprezada.

Frequentemente as devoluções acontecem em três casos: Durante o estágio de convívio (a adoção neste momento ainda não é definitiva), depois da adoção formalizada ou quando a família tem a guarda da criança.

Uma das causas recorrentes das devoluções é que, muitas pessoas/casais idealizam o filho e, quando confrontados com os desafios de educar uma “criança real”, não conseguem lidar com as “imperfeições” que, em filhos biológicos, seriam admitidas. Quando a criança adotada é mais velha, deve ser levado em consideração que ela traz consigo um repertório, que pode ter elementos que carecem ser “trabalhados”, pontuados com muito amor, disposição de se envolver e educar.

É necessário disponibilidade para lidar com a criança adotada, se o objetivo é “salvar” a criança do abandono ou suprir algum “vazio” pessoal ou do casal, é preciso repensar, quando se adota uma criança deve-se pensar no desafio de ter mais um filho, de ser testado, ver disputa entre irmãos, quando os têm e etc. Vale lembrar, que a criança devolvida na maioria das vezes se culpa e acha que não é boa suficiente para que tenha sinceros afetos, ou seja, a desistência da a adoção começa ser vivida como uma rejeição causada por ela mesma, o que não é verdade.

O ideal é que os casais tenham acompanhamento preparatório e apoio de profissionais competentes durante toda a adaptação. Ficam esses dados para o nosso conhecimento.

A adoção é uma decisão baseada no amor e na responsabilidade!

Fonte de contribuição dos dados: Revista : Isto é, n.º 2188 ano 35 - 19/10/2011 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aceitação

A criança precisa perceber que é aceita quando tem êxito e quando falha. A aceitação deve ser independente do comportamento da criança, ela precisa entender que o inaceitável é o comportamento que ela teve, que por algum motivo (cabe ao adulto apontar qual) não foi feliz agindo de tal forma, não ela em si, a criança precisa ser amada e aceita em todo tempo. A aceitação estabelece uma base sólida para o crescimento e autoconfiança. Menosprezar uma criança ou aceitá-la somente quando lhe agrada ou segue suas orientações, faz com que se confunda entre sentimentos de respeito e desprezo.

O Filho que não se sente aceito pelos pais torna-se vulnerável à pressão destrutiva do grupo que aceitá-lo, ele irá se moldar para que seja aceito por outros, já que sente rejeição por parte dos pais.

Demonstrar aceitação incondicional a criança reforça o sentimento de amor vindo dos pais, desta forma, será mais fácil considerar os limites impostos pelos mesmos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes



No mês de setembro de 2011, veio a público um caso que chocou os brasileiros, um advogado do interior de São Paulo foi acusado de ter abusado sexualmente dos 2 filhos, de uma sobrinha e de uma cunhada, o caso traz a tona a discussão sobre violência sexual dentro de casa.

Esse tipo de situação é mais comum do que se acredita, muitas vezes são pais de vida “dupla”, profissionais respeitados, engajados com movimentos políticos e sociais, vizinhos simpáticos etc., mas, na vida familiar cometem abusos sexuais; outro caso recorrente são os adultos que não acreditam na queixa dos filhos e acabam protegendo o agressor.

Cerca de 80% dos abusos sexuais contra crianças são cometidos por alguém que possui vinculo familiar, o que tornar a abordagem mais difícil, pois, muitas pessoas não querem ver um marido, pai, avô, tio, irmão ou qualquer outro parente, sendo julgado e talvez preso por conta de sua denúncia. Mas, vale lembrar que este tipo de crime é um ato de covardia que traz consequências que “amargam” toda a vida do abusado, devemos procurar a justiça, desta forma, a criança se sentirá acolhida e compreendida em sua dor, o que ameniza muito as consequências emocionais deixadas por tal trauma.

O grande desafio é perceber os abusos, porque, são muitos os perfis dos que cometem esse tipo de crime. É fundamental que autoridades, familiares, educadores e profissionais da área da saúde, estejam engajados na divulgação de informação e incentivo a denuncias, pois, precisamos ter aptidão como sociedade para não ficarmos calados diante dessa triste realidade.

O Adulto precisa “dar voz” para criança, considerando como verdadeira a sua queixa, a mentira nesses casos é exceção, a principio devemos sempre acreditar na criança, recorrendo aos órgãos competentes em busca da solução mais adequada. Segue abaixo vídeo muito bom para ser usado como instrução para as crianças. Em caso de dúvidas sempre busque informações em órgãos sérios de sua região. Um site muito bom que tem muita informação e orientação é o: http://www.childhood.org.br/quem-somos/palavra-da-rainha.
 Até o próximo post... 


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rotina regular para a família:

Horas certas para fazer as tarefas e obrigações promovem segurança. Isso não significa inflexibilidade, significa que um horário habitual para as refeições, tarefas domésticas e para dormir é saudável e contribui para o desenvolvimento emocional, biológico e social da criança.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um professor comprou um aquário grande e encheu-o de água. Quando esta chegou à temperatura ambiente, ele colocou alguns peixes no aquário. Mas os peixes tiveram uma atitude estranha, agrupando-se no centro do aquário sem quase  se movimentar. Alguns dias mais tarde ele comprou algumas pedras coloridas e depois de colocá-las no aquário, os peixes começaram a mover-se livremente. As pedras no fundo revelaram os limites da água, que os peixes até então desconheciam.
A criança que não sabe quais são os seus limites de comportamento, sente-se também insegura e não amada. Ela encontra liberdade quando conhece com certeza esses limites.
John M. Drescher

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vídeo Muito Bom, boa reflexão!

Esse vídeo é muito bom e traz ao adulto uma questão muito relevante: "A tarefa de ser um exemplo positivo para as crianças".
Lembrando que as pessoas são diferentes, que cada um tem suas particularidades, e não devemos generalizar ou rotular, contudo, quando li esse "poeminha" pude refletir um pouco sobre o que tenho observado nas crianças. Boa reflexão:

A criança que é sempre criticada,

Aprende a condenar.

A criança que é sempre hostilizada,
Aprende a agredir.


A criança que é sempre ridicularizada,
Aprende a ser tímida.


A criança que é sempre envergonhada,
Aprende a sentir culpa.

A criança tratada com tolerância,
Aprende a ser paciente,

A criança que é encorajada,
Aprende a ser confiante,

A criança que é elogiada,
Aprende a apreciar.


A criança que recebe um tratamento imparcial,
Aprende a ser justa.


A criança que vive com segurança,
Aprende a ter fé.


A criança que é aprovada,
Aprende a gostar de si mesma.


A criança que vive em meio à aceitação e amizade,
Aprende a descobrir o amor no mundo.
Dorothy Law Nolte

CRIANÇAS...


A influência do contato físico

O contato físico entre pais e filhos tem uma grande influência sobre os sentimentos de segurança e aceitação.
Toda criança precisa sentir o toque de carinho, amor e respeito de seus pais, ao ser embalada; afagada e também ao ouvir palavras carinhosas. Essas expressões de afeto devem se estender por todo o processo de amadurecimento de seu filho.
Muitos sentimentos são comunicados pelo “toque”, um exemplo é a amamentação, além de ser saudável por conta de tudo que o leite materno oferece, ainda aproxima mãe e bebê, proporcionando sensação de conforto, segurança e aceitação.
Carregar a criança no colo; colocar a mão em seu ombro enquanto caminham juntas; segurar a sua mão, tudo isso colabora para a proximidade e um relacionamento sólido. E estes atos não são substituídos por coisas que o dinheiro compra. Sentir o afeto dos pais contribui na construção da autoestima da criança, talvez, muitos leitores questionem que, nas gerações passadas não havia ênfase em relação ao “toque”, e as pessoas cresciam e se tornavam pessoas honradas, contudo, se pesquisarmos a história da família e da criança, perceberemos algumas “feridas” causadas pelo distanciamento entre pais e filhos. Sem dúvidas é muito bom se sentir amado e aceito em qualquer fase da vida, mas, para aqueles que estão construindo suas identidades é muito mais significante. Até o próximo post.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estamos nos aproximando ao dia 12 de outubro, dia em que comemoramos o “dia das crianças”, com essa data se aproximando me ocorreu uma ideia, fazer pequenos textos com alguns pontos a serem refletidos, que podem melhorar o relacionamento entre pais e filhos. Que tal a partir desta data firmar o compromisso de como adulto buscar responder as demandas infantis? Sendo facilitador para o desvelamento de um significado para a vida das crianças que te rodeiam, através de segurança em sua caminhada, sentimento de aceitação e uma experiência legitima de amor.

Criação de Filhos...

Disciplina adequada:

Pais demasiadamente permissivos, inseguros, que toleram o filho a serviço de cada capricho ou impulso, atrapalham o desenvolvimento emocional da criança e reforçam muitas vezes inconscientemente comportamentos impróprios, desta forma o filho não compreenderá claramente o que se espera dele ou que pode ou não fazer. Os limites administrados imparcialmente, com amor, promovem a paz e a ordem na vida da criança.

Até o próximo post...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para refletir...

Você não pode evitar que a dificuldade bata à sua porta; mas não há necessidade de oferecer-lhe uma cadeira.
Joseph Joubert

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Anorexia e outros Transtornos Alimentares

Os Transtornos Alimentares são caracterizados por perturbações no comportamento alimentar, podendo levar ao emagrecimento extremo (caquexia - devido à inadequada redução da alimentação), à obesidade (devido à ingestão de grandes quantidades de comida), ou outros problemas físicos. Os principais tipos de Transtorno Alimentar são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa, e ambos têm como características comuns uma intensa preocupação com o peso e o medo excessivo de engordar, uma percepção distorcida da forma corporal, e a autoavaliação baseada no peso e na forma física.

fonte: http://www.ambulim.org.br/transtornos_alimentares.php

Segue abaixo um vídeo que nos aproxima um pouco da autoimagem da pessoa que tem anorexia, fique atento, pois, se trata de um transtorno alimentar muito sério!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PSICOSSOMÁTICA

Ultimamente, a palavra “psicossomática” tem sido utilizada, não apenas por profissionais da área da saúde, mas, também por muitas pessoas que já ouviram o termo e se identificaram com os sintomas. Tenho observado a recorrência de pessoas que chegam à primeira sessão de psicoterapia (entrevista) descrevendo várias idas a consultas médicas com os mais variados sintomas físicos e emocionais, quase sempre narram que os médicos após averiguarem pedem para procurar um psicólogo, pois, provavelmente a raiz do problema seja emocional. As queixas apresentadas são diversas, tais como: ansiedade; depressão; enxaqueca; fadiga; falta de concentração; falta de memória, ocasionando dificuldades em várias esferas da vida da pessoa.

A psicossomática pode ser descrita no campo da psicologia como uma ciência interdisciplinar que agrega diferentes disciplinas da medicina e da psicologia para observar as consequências de fatores sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas (lembrando que essa descrição pode variar um pouco de acordo com a abordagem psicoterapêutica de cada profissional). O termo Psicossomática também é aplicado a qualquer tipo de sintoma, seja, físico, emocional, psíquico, espiritual, profissional, relacional, comportamental, social ou familiar, sendo, partes indivisíveis da totalidade do ser humano, desta forma, funcionam integradas influenciando uma sobre a outra. Em uma definição simples seria o aparecimento de um sintoma físico qualquer, desencadeado por algum tipo de problema emocional.

Os sintomas psicossomáticos variam, podem se diferenciar de acordo com o estilo de vida e peculiaridades pessoais. Os principais fatores a serem observados ligados a psicossomática são:

• Estilo de vida, abarcando costumes alimentares, exercícios físicos e etc;

• Herança genética, que pode colaborar para predisposição para desencadear determinadas doenças;

• Fator psicológico, a maneira que a pessoa lida emoções, com os traumas e sentimentos em geral, exemplo: culpa.

Tratamento Psicológico:

O psicólogo pode trabalhar de acordo com seu referencial científico, por meio de técnicas, que propiciem contato do paciente consigo mesmo, possibilitando um viver mais autentico com novos significados. Compreendendo que “o adoecer”, aparece por conta de uma adaptação que foi possível para o organismo. No que tange a Psicossomática podemos perceber o processo de adoecimento físico observando a maneira como a pessoa realiza seu existir (o estilo de vida em sua totalidade), ou seja, olhando como a pessoa interage com as solicitações de seu mundo e como elege as respostas e escolhas diante das possibilidades que sua existência lhe apresenta.

Tratamento Médico:

Mesmo sendo os sintomas psicossomáticos provenientes de fundo emocional; se faz necessário tratamento interdisciplinar como já mencionado, os sintomas físicos necessitam de tratamento médico de igual importância, para que causas e efeitos possam ser sanados o quanto antes sem que acarretem problemas crônicos ou agudos.

As doenças psicossomáticas podem ser compreendidas como uma restrição no âmbito corporal que se refere à totalidade existencial. Em outras palavras, o adoecimento desvela uma privação nas possibilidades realizar a sua própria existência.

O desafio é perceber o Homem em todas as suas esferas inseparáveis, como um ser total, indivisível, livre para consolidar suas escolhas de forma responsável, dando sentido ao seu viver. Podemos finalizar pensando no ser humano como um ser “indivisível com várias partes”, ou seja, para melhorar a didática podemos falar em mente e corpo, entre outras divisões, mas, sabemos que não é possível delimitar onde começam e terminam, além de saber que essas “esferas vivem em sintonia perfeita, onde uma fala pela outra”. Ou seja, quando seu corpo “começar a reclamar” preste atenção em si mesmo e avalie suas emoções, sentimentos e estilo de vida, muitas vezes o adoecer nos desafia a um novo olhar sobre nós mesmos, propondo novas escolhas, novos significados que podem nos fazer mais satisfeitos com nossas vidas.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Li esse texto e achei bem legal, por isso, pedi autorização da autora para postá-lo aqui no meu blog, boa leitura e reflitam!

"VAMPIROS ORGANIZACIONAIS"
Autora:Prof. Rita Alonso (RJ)

Fico muito feliz sempre que encontro pessoas com garra e persistência. Hoje em dia quando faço uma seleção de emprego levo muito mais em conta a característica agregadora do candidato do que o seu conhecimento e inteligência. Porque é importante termos nas empresas pessoas com espírito de equipe e não de “EU-quipe”. Pensando assim levo em conta coisas como flexibilidade, percepção, adaptabilidade, iniciativa, criatividade, empatia, etc.

A escolha deste perfil deve-se a tentativa de melhorar o relacionamento inter e intragrupal do corpo de funcionários da empresa. Porque é importante o comportamento para melhoria do clima empresarial, e o que mais encontramos por aí são os “vampiros organizacionais”, aqueles pessimistas que sugam o sangue da gente, os que têm sempre uma palavra pra botar alguém pra baixo, enfim… a maçã podre que contamina todo o cesto.

E, quando a gente menos espera já foi mordido por um vampiro deste e nos transformamos em um também… Sabe, quando a gente está com um problema de saúde, tipo uma dor no braço? Pois bem, dói e vamos ao médico… Mas quando a doença é mental, tipo “vampirismo”, aí fica difícil… porque não se tem a consciência que precisa ser tratada. Quando nos damos conta, já é tarde, já nos tornamos uma pessoa amarga, pessimista, achamos que nada vai dar certo, que tudo na empresa é ruim, o chefe é péssimo, o salário é baixo, os colegas são uns chatos, até a comida do refeitório da empresa costuma ser amarga!!!

É preciso tomar muito cuidado para que pessoas negativistas não nos influenciem, não permitindo que elas decidam como deva ser nosso comportamento ou nossa maneira de pensar e agir… isso me faz lembrar da história do sujeito que todo o dia ao comprar seu jornal dava bom-dia ao jornaleiro e este não respondia; um amigo lhe perguntou, então, porque não desistia de cumprimentar o sujeito e ele respondeu: – Porque não quero que ELE decida como eu devo agir… O dia que eu parar de cumprimentá-lo será ele quem ganhou a batalha do comportamento.

Fonte: http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=2687

Rita Alonso é Professora Universitária, Palestrante Comportamental e Motivacional e atua nas seguintes disciplinas: Recrutamento, Seleção e Treinamento de Pessoal, Relações Humanas na Empresa, Gerência e Liderança de Equipes, Motivação e Liderança e Dinâmica de Grupo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011


"O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate." Proverbios 15:13

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Compras Compulsivas

Olá Caro amigo leitor, podemos observar que com o advento do "mundo moderno", têm surgido muitas situações novas que propiciam vivencias diferentes que até então eram desconhecidas, e pelo fato da humanidade sempre estar em constante mudança, temos obtido e percebido os mais variados resultados, entre eles, um expressivo aumento das dificuldades emocionais. A Compra Compulsiva, sem dúvidas é um problema moderno, que tem muitas questões envolvidas, em seguida tentarei descrevê-las um pouco.

O que é:

A Oneomania (também grafada Oniomania) significa literalmente "mania de comprar", termos utilizados por pesquisadores do comportamento humano, para denominar o comportamento de pessoas que se prejudicam financeira e/ou emocionalmente por comprarem compulsivamente. Primeiramente gostaria de pontuar que existem poucos conhecimentos científicos sobre o assunto, contudo, podemos observar algumas características em comum nos compradores compulsivos, é importante frisar que problemas do gênero têm afetado pessoas, independente de condição econômica, formação acadêmica, credo ou etnia.

Fontes externas:

Muitas questões envolvem as Compras Compulsivas, temos o forte apelo à aquisição dos mais variados ditos “bens de consumo” por intermédio da publicidade veiculada através dos meios de comunicação e vivemos em uma sociedade consumista e, infelizmente, as pessoas muitas vezes são vistas e avaliadas por aquilo que possuem, ostentam ou podem comprar.

Fontes internas:

Minha intenção não é taxar as causas que envolvem o ser humano e a compulsão por comprar ou qualquer outra coisa que o envolva, pois, cada pessoa é única e traz consigo sua história e o seu modo de perceber o mundo. Mas, citarei alguns dados relevantes no que tange a maioria das pessoas que compram compulsivamente.

Sobre os compradores compulsivos, é recorrente um descontentamento em alguma esfera da vida, podendo ser na parte afetiva, sexual, profissional, etc; podem também ter problemas de autoestima e/ou crises depressivas, entre outras questões emocionais mal resolvidas. Ou seja, nestes casos, as compras são um mecanismo de compensação para preencher alguma insatisfação pessoal.

É percebido também que depois de se tornar um vício, o comprador não precisa de nenhum motivo específico para as aquisições, podem ser planejadas ou por impulso e normalmente acontece uma ansiedade que antecede e cresce com o desejo pela compra, que abranda ao executá-la, tendo picos de euforia na hora da obtenção, com uma subsequente tristeza produzida pelo sentimento de culpa, por estar novamente envolvida (o) pelas emoções que a compra lhe traz.

Sinais:

Um sintoma frequente da compulsão por compras está ligado ao endividamento. O comprador compulsivo adquire artigos e com isso vai contraindo dívida para pagar por coisas que na maioria das vezes não serão proveitosas e por conta disto em muitos casos a pessoa não consegue alcançar metas financeiras pré-estabelecidas.

A Compra Compulsiva é um problema que se caracteriza por comprar objetos, roupas, presentes, sapatos, bolsas, etc. em quantidades que a pessoa não precisa ou/e não vai conseguir usar ou/e não vai conseguir pagar. Ocorre com mais frequência entre as mulheres, que em alguns casos; compram de uma vez, várias peças de roupas de um mesmo modelo em cores diferentes, entre outras coisas deste tipo, uma das consequências são armários lotados com roupas e acessórios que nunca serão vestidos.

Outra observação sobre as pessoas que sentem compulsão por comprar, é que gostam de influenciar outras pessoas a também fazerem compras.

O que fazer?

Quando há suspeitas de que alguém próximo possa estar Comprando Compulsivamente, basicamente pode se observar: Uma simples necessidade de organização financeira ou alguma questão emocional que precisa ser resolvida e/ou percebida, tal observação, pode colaborar para que aja conscientização e mobilização familiar, que, com carinho pode-se descrever o que tem percebido levando o comprador à reflexão sobre possíveis causas e as prováveis consequências de sua compulsão.

O tratamento não é simples, porque comprar é muito prazeroso para alguém que desenvolveu esse mecanismo para se sentir bem, portanto, é difícil a pessoa se motivar.

Algumas medidas sempre ajudam, como por exemplo:

• Não ter talão de cheques, nem cartão de crédito e cotidianamente sair de casa com pouco dinheiro;

• A família e pessoas próximas se recusarem a emprestar dinheiro;

• Força de vontade e disciplina: se a pessoa aguentar alguns minutos de ansiedade por comprar e se opor ao impulso, a vontade de obter aquele produto se dilui.

• Psicoterapia: Pode contribuir, não simplesmente para "encontrar as causas”, mas, principalmente para obtenção de uma aproximação de “si mesmo” e com isso a conquista do autoconhecimento que é a base de uma boa autoestima, e que, consequentemente leva a pessoa perceber fontes de frustração, insatisfação, entre muitas outras “descobertas” pessoais, a psicoterapia também pode auxiliar na busca de alternativas para satisfação mais saudáveis do que as Compras.

A Compra Compulsiva, assim como o vício (Compulsão) em jogos, pode levar à falência, divórcio, perda de emprego e até mesmo tentativas de suicídio.

Por isso, é importante observar e pedir ajudar quando for necessário, a primeira vista, parece um “hábito prazeroso”, mas, ao fazermos uma análise mais de perto, percebemos que é algo destrutivo. Como tudo que se refere ao ser humano, devemos considerar as questões pessoais de cada ser, que é único; contudo, tomei a liberdade de escrever um pouco sobre as Compras Compulsivas, meu objetivo não foi fazer generalizações e nem esgotar o assunto, mas, divulgar e propor uma aproximação sobre o referido tema.

Por hora, acredito que abrirmos uma discussão e desejo que contribua para conhecimento e crescimento do leitor, se houver alguma contribuição ou dúvida, não hesite entre em contato! Até a próxima!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.                                                           (Cora Coralina)


quinta-feira, 2 de junho de 2011

BULLYING

Como combinado segue abaixo uma breve apresentação sobre o bullying, seus sintomas e algumas possíveis medidas de combate a tal violência. Este tema como todos os outros que se referem ao ser humano, é extenso, pois, cada ser é único, percebe a vida de uma forma peculiar e reage de maneira diferente diante das situações que a vida lhe apresenta, abaixo discorro sobre alguns aspectos que considero relevantes para o momento, sabendo que o assunto não será esgotado, deixo este espaço aberto para o leitor, caso tenha alguma dúvida ou contribuição que entenda que é importante para a propagação da informação e ação social sobre o assunto. Então, vamos começar nossa troca de informações!

O bullying pode ser descrito como o comportamento agressivo encontrado principalmente entre estudantes. São ações de agressão física, verbal, moral ou psicológica que acontecem repetitivamente, sem motivo evidente, praticados por um ou vários alunos contra outro, em uma relação desigual de poder. A palavra bullying é um termo inglês que decorre do verbo to bully que significa ameaçar, intimidar e dominar.

Pesquisas em muitos países apontam que a vítima de bullying pode sofrer muito, desenvolver quadros depressivos e em casos mais graves pode resultar em até tentativas de suicídio.

Esta não é uma violência qualquer, pois, ela acontece no grupo em que a criança ou adolescente necessita pertencer, onde precisa se sentir aceito; estas vivências tem uma parte importante no processo saudável de amadurecimento psicológico e no preparo para a vida adulta.

Sentir-se desprezado nesse período especial da vida é uma experiência que deixa marcas que podem ser suavizadas, mas, jamais serão esquecidas. Por esse motivo e, especialmente, por ser um problema que pode ser prevenido, enfraquecido e até impedido, que o bullying faz jus a uma vigilância especial de educadores, familiares e de toda a sociedade.

A rejeição e ações violentas têm raízes remotas na historia do homem. As pessoas diferentes frequentemente são alvos de perseguição e covardia. No entanto, no atual estágio da civilização, tornam-se inadmissíveis as desculpas “clássicas” para não agir contra a angústia psicológica e física de crianças e jovens que se destacam por algum motivo, como por exemplo: gagueira; uso de óculos; obesidade; magreza ou até, desempenho acadêmico “exemplar”, que pode fomentar a inveja e vingança.

Para desespero das vítimas, frequentemente as ameaças e intimidações são mantidas através da internet, que seria o chamado Cyberbullying, piorando a tortura, já que até na sua ausência são agredidos, ou seja, mesmo que não seja “frente a frente”, os perseguidores podem oprimir.

Gostaria de descrever abaixo alguns itens que considero importantes para informação:

Tipos de Agressão no Bullying:

Física: Exemplos: bater, empurrar, derrubar e ferir;
Verbal: Exemplos: Xingar, ameaçar, e gritar;
Moral ou Psicológica: Exemplos: amedrontar, apelidar, discriminar, humilhar, dominar, excluir e perseguir.
Sexual: Assediar, insinuar, abusar e violentar.

Tipos de Cyberbullying

Bullying direto: é o mais comum, o autor envia agressões verbais por e.mails, celular ou através dos afamados recados das redes sociais;
Criação de Websites: Páginas na internet são criadas com intensão de atacar e humilhar a vítima;
Impersonalização: Ocorre quando uma pessoa se faz passar por outra, seja, invadindo e.mails e perfis pessoais; ou inventado perfis falsos. O autor pode ofender outras pessoas para culpar a vítima, ou, se comportar “inadequadamente” para que as outras pessoas pensem que as atitudes estranhas na internet são da vítima, cultivando, irá e preconceito;
Fórum de discussões: Onde o tema central será a vítima. Os algozes são cruéis, fazendo comentários vexatórios que podem ser vistos e complementados por todos que tiverem acesso ao local onde está ocorrendo à discussão. (exemplo de locais onde acontecem os fóruns: redes sociais, blogs, entre outros);
Postagens de fotos e vídeos: Nesse caso, as imagens registradas podem ser variadas, alteradas e divulgadas atreladas à propagandas e informações humilhantes;

Algumas consequências nas vítimas:

• Resistência a ir para escola;
• Dor de cabeça, febre e até taquicardia momentos antes de sair de casa;
• Perda de apetite;
• Insônia;
• Tendência ao isolamento;
• Crises de choro na volta do colégio;
• Queda do desempenho escolar;
• Depressão;
• Ansiedade
• Entre outros.

Algumas consequências nos autores da violência:

• Tendência ao uso abusivo de álcool e outras drogas;
• Envolvimento em lutas corporais;
• Tendência ao envolvimento com a criminalidade;
• Agressividade;
• Repetição de padrão de comportamento em outras esferas sociais, como por exemplo: na vida adulta, ter comportamentos de desrespeito ao próximo no ambiente de trabalho.

Alguns sinais de alerta para identificar alguém que está sendo alvo de Bullying:

• Conquista de poucos amigos;
• Passa o recreio sozinho;
• Não possui “melhor” amigo;
• Chega em casa chorando, quando volta da escola e não consegue explicar;
• Tem medo de ir para escola;
• Chega em casa como o material escolar destruído;
• Tem pertences roubados repetidamente na escola;
• Evita atividades escolares como passeios, festas e esportes;
• Apresenta marcas e machucados sem explicação lógica para tal;
• É agredido, mas, não consegue se defender;
• É excluído de programações por parte dos outros alunos;
• Entre muitos outros.

Qual é o papel dos pais?

• Monitore o que seu filho faz na escola e no computador;
• Não permita que poste fotos muito expositivas na internet (exemplo: fotos de biquínis e sungas);
• Estimular o assunto em casa. Na maioria das vezes, as vitimas tem vergonha e medo de falar à família sobre o bullying;
• Mostre ao se filho a importância do respeito mutuo;
• Não incentivar a criança a revidar. Isso só vai provocar ansiedade em alguém que, nessas circunstâncias, tem extrema dificuldade de se impor;
• Orientar o seu filho a procurar um adulto na escola no momento em que sofrer agressão ou ver algum colega passando por situações constrangedoras provocadas por outros colegas;
• Se for constatada a ocorrência de agressão; ir à escola e solicitar um trabalho com os alunos, com o objetivo de sanar o problema; além de acompanhar seu filho com todo apoio familiar (acolhimento, compreensão, aceitação e etc.);
• Nos casos mais graves, em que os estragos na vida da criança são expressivos, recomenda-se buscar amparo com profissional de psicologia;

Bom, esse é um resumo das questões que envolvem o Bullying, de qualquer forma precisamos nos comprometer com o objetivo de promover uma escola mais saudável, pois, a violência nunca será um caminho positivo, amar e ser amado, aceitar e ser aceito, são os sentimentos e decisões que podem contribuir na construção de um mundo melhor. Conto com você nessa empreitada! Até o próximo post!

Bibliografias consultadas:

Livro: Manual antibullying para alunos, pais e professores, editora Best Seller, autor Dr. Gustavo Teixeira;

Revista Veja: Edição 20 de Abril de 2011 edição 2213 – ano 4 – n.º 16

quarta-feira, 18 de maio de 2011

VIOLÊNCIA

Quatro em cada dez crianças vítimas de abuso sexual foram agredidas pelo próprio pai, diz pesquisa

Agência Brasil

Uma pesquisa realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) revela que o combate e a prevenção de abusos sexuais a crianças precisam ser feitos, principalmente, dentro de casa. Segundo o estudo, quatro de cada dez crianças vítimas de abuso sexual foram agredidas pelo próprio pai e três, pelo padrasto.

Os resultados foram obtidos após a análise de 205 casos de abusos a crianças ocorridos de 2005 a 2009. As vítimas dessas agressões receberam acompanhamento psicológico no HC e tiveram seu perfil analisado pelo Programa de Psiquiatria e Psicologia Forense (Nufor) do hospital.

Segundo Antonio de Pádua Serafim, psicólogo e coordenador da pesquisa sobre as agressões, em 88% dos casos de abuso infantil, o agressor faz parte do círculo de convivência da criança.

O pai (38% dos casos) é o agressor mais comum, seguido do padrasto (29%). O tio (15%) é o terceiro agressor mais comum, antes de algum primo (6%). Os vizinhos são 9% dos agressores e os desconhecidos são a minoria, representando 3% dos casos.

“É gritante o fato de o pai ser o maior agressor. Ele é justamente quem deveria proteger”, afirmou Serafim, sobre os dados da pesquisa, que ainda serão publicados na Revista de Psiquiatria Clínica da Faculdade de Medicina da USP. “As crianças são vítimas dentro de casa.”

A pesquisa coordenada pelo psicólogo mostra também que 63,4% das vítimas de abuso são meninas. Na maioria dos casos, a criança abusada, independentemente do sexo, tem menos de 10 anos de idade.

Para Serafim, até pela pouca idade das vítimas, o monitoramento das mães é fundamental para prevenção dos abusos. Muitas crianças agredidas não denunciam os agressores.

Elas, porém, dão sinais de abusos em seu comportamento, segundo Serafim. Por isso, as mães devem estar atentas às mudanças de humor das crianças. “Uma mudança brusca é a maior sinalização de abuso”, disse.

fonte:http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=93980&idDepartamento=8&idCategoria=0
Acesso 18/05/2011 às 14:23

segunda-feira, 18 de abril de 2011

REJEIÇÃO

Quero neste post propor uma reflexão sobre as consequências da rejeição e também a possível vitória sobre ela; suas causas podem ser inúmeras, incluindo: pré-conceitos, sentimentos e preferências pessoais, tais como: cor de pele, inveja, frustração mal elaborada em relação ao sexo idealizado para o bebê que irá nascer, um exemplo bem comum é o caso de pais desejam um “menininho” e nasce “menininha” ou vice e versa, entre muitas outras situações.

Ao falar de relacionamentos, a rejeição é um fator de “feridas emocionais” recorrentes em histórias familiares, profissionais, amorosas e entre outras.

Numa tentativa de descrever a rejeição no âmbito de relacionamento humano, podemos observá-la como um conjunto de atitudes de uma pessoa ou grupo para com outra(s) pessoa(s) que despertam diferentes respostas da parte rejeitada; em muitos casos são traduzidas em reações e posturas que afetam negativamente a capacidade de se relacionar e o bem estar do indivíduo que sofreu a rejeição.

Milhões de pessoas de todas as partes do mundo sofrem a dor da rejeição.

Gostaria de dizer que: embora você possa ter sido rejeitado por outros e mesmo que ocasionalmente ainda hoje as pessoas possam rejeitá-lo, pode ser liberto do poder da rejeição. A rejeição pode "estar aí", mas, você não precisa se apropriar dela; “você pode se sair bem desta”.

Seguem abaixo algumas dicas para iniciar esse processo de libertação, não estou dizendo com isso, que é um processo fácil ou que existem ”receitas como de bolo” prontas para seguir e livrar da aflição da rejeição, porque cada ser é único, cada um tem seus limites, particularidades e ritmo.

O primeiro passo é reconhecer seu valor, que é único e particular. Saber que seu valor não está naquilo que alguém PENSA à seu respeito, mas, naquilo que Sabe que é! Por isso o autoconhecimento é tão valioso, é através dele que nos visualizamos, e é a partir daí que a possibilidade de acreditarmos em conceitos falsos dados a nós pelos outros se torna mínima.

A rejeição traz um tormento interior muito grande, pois, a pessoa que é rejeitada, comumente tem uma postura de autorejeição, o que pode acarretar em: depressão, negativismo, falta de autoconfiança, magoa, hostilidade, personalidade controladora, melindre, autopiedade, entre outros.

O segundo passo é ter paciência e compromisso consigo, assim como: quando começamos uma dieta, precisamos ter paciência e compromisso para obter os benefícios estéticos e qualidade de vida; precisamos perseverar frente as dificuldades com disciplina para não desistimos de nos desprender de sentimentos que nos fazem mal.

Cura Exige Tempo e Compromisso. Muitas vezes você irá se perceber envolvido por sentimentos que não o fazem bem, quando ocorrerem esses momentos, NÃO DESISTA, siga em frente, pois, mesmo se houverem poucos avanços, ainda são melhores do que nenhum.

Quantas vezes sofremos de forma insuportável porque alguém não nos deu o que pensávamos que deveria nos dar? E a pessoa não tinha a “menor idéia” daquilo que tínhamos expectativa.

O terceiro passo é tomar cuidado com sua percepção, ou seja, como você vê as coisas. Precisamos nos atentar ao fato de que muitas vezes, sentimos que alguém está nos rejeitando quando, na verdade, não está. Algumas vezes, nós sofremos por causa de uma interpretação pessoal mal sucedida.

Temos que "ter em nossos corações" que mesmo que seja inevitável experimentar a rejeição, podemos enfrentá-la vitoriosamente, sem ser devastado por ela.

Não seria honesto dizer que você pode viver sua vida sem nunca ser rejeitado, ao lidar com pessoas, você deve lembrar-se que é impossível que elas ajam sempre de maneira perfeita, uma das coisas que causam problemas nos relacionamentos é a expectativa irrealista de perfeição.

Nós, humanos, temos uma tendência de tentar mudar os outros, rejeitando o que não nos agrada ou o que não sabemos lidar. Tentamos “treinar” a pessoas de forma que elas nunca nos machuquem.

Ao se proteger demais, para não sentir a dor da rejeição, cria-se outro tipo de sofrimento. A solidão! Além disso, não se gera bons sentimentos saber que poderia estar interagindo com outras pessoas e vivendo bons relacionamentos, enquanto você permanece o tempo todo sozinho se protegendo por que um dia foi ferido.

Se você tiver de tomar a decisão de prosseguir várias vezes, porque, “volta e meia, dá uma emperrada”, Decida! Se você não prosseguir, sempre estará “amarrado” ao passado.

Se perceber que precisa de ajuda profissional não hesite!

Falando de ações dos outros que nos afetam, continuaremos a refletir sobre como termos vidas melhores e contribuir para que a vida do nosso próximo seja também de qualidade; e para a próxima postagem estou preparando um breve esclarecimento sobre bullying e algumas dicas de como identificar possíveis vítimas desse mal, que tem marcado profundamente muitas vidas ao redor do Mundo. Inclusive há uma meta de inclusão social estabelecida pela ONU para o ano de 2011 e o governo federal tem implementado uma serie de medidas para amenizar esta lacuna da nossa sociedade. ”Mãos à Obra”. Aguarde!






quinta-feira, 24 de março de 2011

Temperamento impulsivo

       “Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
       Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.

Clarice Lispector

sexta-feira, 18 de março de 2011

Frase Muito boa!

Enquanto suspirarmos por uma vida sem dificuldades, devemos nos lembrar que o carvalho cresce forte através de ventos contrários e que os diamantes são formados sob pressão.
Peter Marshall

quinta-feira, 10 de março de 2011

Psicoterapia de Casal


A psicoterapia de casal é uma terapia conjunta centrada no relacionamento, o acompanhamento psicoterapêutico nestes casos, visa facilitar a comunicação do casal propiciando a tomada de um rumo satisfatório para relacionamento, de maneira, que ambos se sintam bem dentro da relação.

Recomenda-se a terapia quando um ou ambos estão infelizes, com dificuldade na comunicação, na expressão dos sentimentos e emoções, se desentendem mesmo quando tentam fazer o melhor e quando tentam dialogar, não conseguem esclarecer o que está errado, ou chegar a um acordo em relação ao que deve ser feito para tornar a relação satisfatória.

Mediante a todas essas variáveis, ou outras, de acordo com cada casal, a psicoterapia é utilizada como um instrumento para acolher, elucidar, propiciar reflexão, favorecendo o autoconhecimento individual como auxilio na visualização de si mesmo dentro do relacionamento, o que difere nesse aspecto da psicoterapia individual seria o foco, como dito anteriormente na psicoterapia de casal o que é trabalhado é o relacionamento.

Resumidamente a psicoterapia de casal começa com uma entrevista, e nas sessões seguintes é iniciada uma avaliação cuidadosa do relacionamento através de reuniões conjuntas e sessões individuais (dependendo da abordagem, ou seja, da linha de trabalho do psicoterapeuta), propiciando diálogo e reflexões relacionados ao universo do casal. O psicoterapeuta deverá ser neutro, não se colocando a favor de nenhum lado, mas, ajudando o casal a reconhecer os pontos responsáveis pelos maiores conflitos.

Se a psicoterapia de casal for a mais indicada para os parceiros, o tratamento seguirá com sessões semanais, com duração de 50 minutos (podendo variar também de acordo com cada profissional).

A terapia é realizada com a colaboração participativa do casal, portanto, esta possibilidade psicoterapêutica para ser efetiva, conta com o envolvimento, entrega e disposição para dividir sentimentos e ações conjuntamente com as intervenções e técnicas psicoterapêuticas.
Esse é um breve resumo de um assunto muito extenso, logo, dentro deste tema temos muito que discorrer, considerando as infinitas peculiaridades de cada ser, neste caso, de cada casal.

Para maiores esclarecimentos cabe marcar uma entrevista com um profissional e avaliar as possibilidades de acompanhamento para o casal.

quarta-feira, 9 de março de 2011

AME A VIDA, POIS NASCEMOS PARA AMAR...E SE ALGUÉM LHE PERGUNTAR O QUE FIZESTE DA VIDA DIGA APENAS...AMEI!!!!!

(GABRIELA G. O. MACIEL)

FAMÍLIA e CASAL

Escolhi esse tema, pois, não apenas no consultório, mas, na minha vida social tenho escutado muitos desabafos que discorrem em relacionamentos de marido e mulher, pais e filhos, finança familiar entre outros assuntos que surgem quando falamos em família.
Esse assunto é muito rico e abre um leque de questões que poderíamos discutir, por isso dividirei este tema em alguns subtemas, sabendo que poderia incluir vários outros, neste primeiro momento iremos conversar um pouco sobre casamento.
O casamento é uma união entre duas pessoas que são únicas, cada uma de um jeito, cada uma com suas particularidades, o que é um “presente” para a relação, pois a troca, a soma, contribui muito para que cresçamos, mas, em contra partida essas diferenças podem nos levar a uma crise popularmente conhecida como “incompatibilidade”.
No casamento temos o encontro intimo e intenso de dois universos, este encontro naturalmente gera tensão, que dependendo do modo como for elaborada poderá enriquecer ou empobrecer o relacionamento do casal.
O desafio está posto diante do casal: viabilizar uma relação sadia, boa de ser vivida, e aí surgem outras questões; como estruturar uma relação sem violar, reprimir ou desrespeitar o outro?
A dificuldade em se trabalhar as diferenças pode levar a conflitos insuperáveis ou gerar falsas soluções como autoritarismo e manipulação, nestes casos o que define a relação é a luta pelo poder, pois, o que detém poder neutraliza o outro. E quando o outro é neutralizado ele deixa de existir como pessoa autônoma, pois, quando subjugo o universo do outro, conduzo a relação de acordo com meu universo, ou seja, do meu jeito. Esse caminho muitas vezes é tomado trazendo mais complicadores a relação, como baixa auto-estima do companheiro(a), desrespeito, rancores entre outros.
Como então caminhar para uma relação satisfatória?
Esta, como outras questões importantes que a vida nos coloca não tem uma resposta simples, de aplicação imediata. Não há formulas. A forma que a relação tomar será aquela construída pelo casal. Portanto, uma boa relação passa pela destruição do mito de uma situação ideal, onde os cônjuges se ajustam perfeitamente e naturalmente. É necessário perceber que a relação como um processo, é algo a ser permanemente construído, dependendo das duas partes envolvidas para ter sucesso, é uma “via de mão dupla”, onde os dois se entregam, onde os dois recebem, muitas vezes será trabalhoso, mas, o resultado pode ser muito bom.
Voltamos a falar “logo, logo” sobre família. Até a próxima!