segunda-feira, 18 de abril de 2011

REJEIÇÃO

Quero neste post propor uma reflexão sobre as consequências da rejeição e também a possível vitória sobre ela; suas causas podem ser inúmeras, incluindo: pré-conceitos, sentimentos e preferências pessoais, tais como: cor de pele, inveja, frustração mal elaborada em relação ao sexo idealizado para o bebê que irá nascer, um exemplo bem comum é o caso de pais desejam um “menininho” e nasce “menininha” ou vice e versa, entre muitas outras situações.

Ao falar de relacionamentos, a rejeição é um fator de “feridas emocionais” recorrentes em histórias familiares, profissionais, amorosas e entre outras.

Numa tentativa de descrever a rejeição no âmbito de relacionamento humano, podemos observá-la como um conjunto de atitudes de uma pessoa ou grupo para com outra(s) pessoa(s) que despertam diferentes respostas da parte rejeitada; em muitos casos são traduzidas em reações e posturas que afetam negativamente a capacidade de se relacionar e o bem estar do indivíduo que sofreu a rejeição.

Milhões de pessoas de todas as partes do mundo sofrem a dor da rejeição.

Gostaria de dizer que: embora você possa ter sido rejeitado por outros e mesmo que ocasionalmente ainda hoje as pessoas possam rejeitá-lo, pode ser liberto do poder da rejeição. A rejeição pode "estar aí", mas, você não precisa se apropriar dela; “você pode se sair bem desta”.

Seguem abaixo algumas dicas para iniciar esse processo de libertação, não estou dizendo com isso, que é um processo fácil ou que existem ”receitas como de bolo” prontas para seguir e livrar da aflição da rejeição, porque cada ser é único, cada um tem seus limites, particularidades e ritmo.

O primeiro passo é reconhecer seu valor, que é único e particular. Saber que seu valor não está naquilo que alguém PENSA à seu respeito, mas, naquilo que Sabe que é! Por isso o autoconhecimento é tão valioso, é através dele que nos visualizamos, e é a partir daí que a possibilidade de acreditarmos em conceitos falsos dados a nós pelos outros se torna mínima.

A rejeição traz um tormento interior muito grande, pois, a pessoa que é rejeitada, comumente tem uma postura de autorejeição, o que pode acarretar em: depressão, negativismo, falta de autoconfiança, magoa, hostilidade, personalidade controladora, melindre, autopiedade, entre outros.

O segundo passo é ter paciência e compromisso consigo, assim como: quando começamos uma dieta, precisamos ter paciência e compromisso para obter os benefícios estéticos e qualidade de vida; precisamos perseverar frente as dificuldades com disciplina para não desistimos de nos desprender de sentimentos que nos fazem mal.

Cura Exige Tempo e Compromisso. Muitas vezes você irá se perceber envolvido por sentimentos que não o fazem bem, quando ocorrerem esses momentos, NÃO DESISTA, siga em frente, pois, mesmo se houverem poucos avanços, ainda são melhores do que nenhum.

Quantas vezes sofremos de forma insuportável porque alguém não nos deu o que pensávamos que deveria nos dar? E a pessoa não tinha a “menor idéia” daquilo que tínhamos expectativa.

O terceiro passo é tomar cuidado com sua percepção, ou seja, como você vê as coisas. Precisamos nos atentar ao fato de que muitas vezes, sentimos que alguém está nos rejeitando quando, na verdade, não está. Algumas vezes, nós sofremos por causa de uma interpretação pessoal mal sucedida.

Temos que "ter em nossos corações" que mesmo que seja inevitável experimentar a rejeição, podemos enfrentá-la vitoriosamente, sem ser devastado por ela.

Não seria honesto dizer que você pode viver sua vida sem nunca ser rejeitado, ao lidar com pessoas, você deve lembrar-se que é impossível que elas ajam sempre de maneira perfeita, uma das coisas que causam problemas nos relacionamentos é a expectativa irrealista de perfeição.

Nós, humanos, temos uma tendência de tentar mudar os outros, rejeitando o que não nos agrada ou o que não sabemos lidar. Tentamos “treinar” a pessoas de forma que elas nunca nos machuquem.

Ao se proteger demais, para não sentir a dor da rejeição, cria-se outro tipo de sofrimento. A solidão! Além disso, não se gera bons sentimentos saber que poderia estar interagindo com outras pessoas e vivendo bons relacionamentos, enquanto você permanece o tempo todo sozinho se protegendo por que um dia foi ferido.

Se você tiver de tomar a decisão de prosseguir várias vezes, porque, “volta e meia, dá uma emperrada”, Decida! Se você não prosseguir, sempre estará “amarrado” ao passado.

Se perceber que precisa de ajuda profissional não hesite!

Falando de ações dos outros que nos afetam, continuaremos a refletir sobre como termos vidas melhores e contribuir para que a vida do nosso próximo seja também de qualidade; e para a próxima postagem estou preparando um breve esclarecimento sobre bullying e algumas dicas de como identificar possíveis vítimas desse mal, que tem marcado profundamente muitas vidas ao redor do Mundo. Inclusive há uma meta de inclusão social estabelecida pela ONU para o ano de 2011 e o governo federal tem implementado uma serie de medidas para amenizar esta lacuna da nossa sociedade. ”Mãos à Obra”. Aguarde!