quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Superproteção...

Embora as regras sejam essenciais, evite o chamado "amor sufocante". Manter um jovem dependente dos regulamentos dos pais quando já deveria estar tomando suas próprias decisões é insensato, Isto pode ter sobre ele o mesmo efeito de ajudar uma futura borboleta a abrir seu casulo.
John M. Drescher

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ADOÇÃO, e o "segundo abandono"

Cada dia tornam-se mais comuns no Brasil, casos de crianças que são adotadas e depois são “devolvidas” a justiça, e acabam vivendo em abrigos.

Crianças adotivas no geral tem um histórico de sofrimento. Vão morar com famílias substitutas das de origens, por diversos motivos, entre eles se destacam: perdas, abandonos, maus tratos, miséria e etc.

Muitos têm a sorte de encontrar lares afetivos e desenvolver vínculos sólidos, porém, algumas crianças que são adotadas passam por mais uma experiência dolorosa: O segundo abandono (muitas chegam a ser devolvidas mais de 1 vez).

Apesar de ainda não existir levantamento nacional as estatísticas regionais revelam que esta questão é grave e não deve ser desprezada.

Frequentemente as devoluções acontecem em três casos: Durante o estágio de convívio (a adoção neste momento ainda não é definitiva), depois da adoção formalizada ou quando a família tem a guarda da criança.

Uma das causas recorrentes das devoluções é que, muitas pessoas/casais idealizam o filho e, quando confrontados com os desafios de educar uma “criança real”, não conseguem lidar com as “imperfeições” que, em filhos biológicos, seriam admitidas. Quando a criança adotada é mais velha, deve ser levado em consideração que ela traz consigo um repertório, que pode ter elementos que carecem ser “trabalhados”, pontuados com muito amor, disposição de se envolver e educar.

É necessário disponibilidade para lidar com a criança adotada, se o objetivo é “salvar” a criança do abandono ou suprir algum “vazio” pessoal ou do casal, é preciso repensar, quando se adota uma criança deve-se pensar no desafio de ter mais um filho, de ser testado, ver disputa entre irmãos, quando os têm e etc. Vale lembrar, que a criança devolvida na maioria das vezes se culpa e acha que não é boa suficiente para que tenha sinceros afetos, ou seja, a desistência da a adoção começa ser vivida como uma rejeição causada por ela mesma, o que não é verdade.

O ideal é que os casais tenham acompanhamento preparatório e apoio de profissionais competentes durante toda a adaptação. Ficam esses dados para o nosso conhecimento.

A adoção é uma decisão baseada no amor e na responsabilidade!

Fonte de contribuição dos dados: Revista : Isto é, n.º 2188 ano 35 - 19/10/2011 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aceitação

A criança precisa perceber que é aceita quando tem êxito e quando falha. A aceitação deve ser independente do comportamento da criança, ela precisa entender que o inaceitável é o comportamento que ela teve, que por algum motivo (cabe ao adulto apontar qual) não foi feliz agindo de tal forma, não ela em si, a criança precisa ser amada e aceita em todo tempo. A aceitação estabelece uma base sólida para o crescimento e autoconfiança. Menosprezar uma criança ou aceitá-la somente quando lhe agrada ou segue suas orientações, faz com que se confunda entre sentimentos de respeito e desprezo.

O Filho que não se sente aceito pelos pais torna-se vulnerável à pressão destrutiva do grupo que aceitá-lo, ele irá se moldar para que seja aceito por outros, já que sente rejeição por parte dos pais.

Demonstrar aceitação incondicional a criança reforça o sentimento de amor vindo dos pais, desta forma, será mais fácil considerar os limites impostos pelos mesmos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes



No mês de setembro de 2011, veio a público um caso que chocou os brasileiros, um advogado do interior de São Paulo foi acusado de ter abusado sexualmente dos 2 filhos, de uma sobrinha e de uma cunhada, o caso traz a tona a discussão sobre violência sexual dentro de casa.

Esse tipo de situação é mais comum do que se acredita, muitas vezes são pais de vida “dupla”, profissionais respeitados, engajados com movimentos políticos e sociais, vizinhos simpáticos etc., mas, na vida familiar cometem abusos sexuais; outro caso recorrente são os adultos que não acreditam na queixa dos filhos e acabam protegendo o agressor.

Cerca de 80% dos abusos sexuais contra crianças são cometidos por alguém que possui vinculo familiar, o que tornar a abordagem mais difícil, pois, muitas pessoas não querem ver um marido, pai, avô, tio, irmão ou qualquer outro parente, sendo julgado e talvez preso por conta de sua denúncia. Mas, vale lembrar que este tipo de crime é um ato de covardia que traz consequências que “amargam” toda a vida do abusado, devemos procurar a justiça, desta forma, a criança se sentirá acolhida e compreendida em sua dor, o que ameniza muito as consequências emocionais deixadas por tal trauma.

O grande desafio é perceber os abusos, porque, são muitos os perfis dos que cometem esse tipo de crime. É fundamental que autoridades, familiares, educadores e profissionais da área da saúde, estejam engajados na divulgação de informação e incentivo a denuncias, pois, precisamos ter aptidão como sociedade para não ficarmos calados diante dessa triste realidade.

O Adulto precisa “dar voz” para criança, considerando como verdadeira a sua queixa, a mentira nesses casos é exceção, a principio devemos sempre acreditar na criança, recorrendo aos órgãos competentes em busca da solução mais adequada. Segue abaixo vídeo muito bom para ser usado como instrução para as crianças. Em caso de dúvidas sempre busque informações em órgãos sérios de sua região. Um site muito bom que tem muita informação e orientação é o: http://www.childhood.org.br/quem-somos/palavra-da-rainha.
 Até o próximo post... 


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rotina regular para a família:

Horas certas para fazer as tarefas e obrigações promovem segurança. Isso não significa inflexibilidade, significa que um horário habitual para as refeições, tarefas domésticas e para dormir é saudável e contribui para o desenvolvimento emocional, biológico e social da criança.