segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Ano novo, vida nova!



Objetivos de início de ano ajudam a realizar os sonhos?

Para maioria das pessoas a chegada de um novo ano representa uma nova oportunidade de realização dos sonhos, carregada de expectativas e metas. Fato é que, com a chegada do final de ano, muitos de nós iniciamos um balanço do ano que está acabando, revendo as alegrias, conquistas, perdas e frustrações; e com isso, novos planos começam a ser esquematizados em listas mentais ou mais elaboradas.

A internet está repleta de informação indicando uma multidão de métodos para elaborar e conduzir planos; organização do tempo para produzir mais e melhor; textos sobre pensamentos positivos para todos os gostos e etc.

Com o nosso clamor interno e tanto “incentivo” por parte do marco de um novo ano somos convocados a refletir sobre nossa temporalidade: “Mais um ano que passou; estou ficando mais velho (a); o que conquistei nesse ultimo ano? Este ano foi um ano de conquistas ou não; Quanto tempo eu ainda tenho para realizar meus desejos”?

Se o leitor está à procura de uma luz para enfim alcançar objetivos não alcançados, sinto muito em desapontá-lo, o presente texto não tem por objetivo fornecer mais uma “receita” de vitória, como mencionei há uns dois parágrafos, a internet está repleta de dicas em relação a organização de listas e o que pode ajudar para se por em ação as mesmas, e muitas são boas e uteis, mas, estão longe de ser uma receita pronta para o alcance de metas.

Por isso o objetivo aqui é discorrer sobre alguns pontos, tão importantes quantos os métodos e técnicas de organização de metas, aliás, tais pontos são determinantes para a realização plena do indivíduo, pois é por não observá-los que com frequência pessoas mesmo depois de ter alcançado um objetivo tão meticulosamente buscado, não se sentem satisfeitas.

São estes os elementos subjetivos daquele que tem metas a perseguir. Que são, em linhas gerais, o conjunto de aptidões pessoais, repulsas, aversões, limites, fatores de desestabilização, objetos de dispersão, o tão conhecido e propalado aos quatro ventos, mas poucamente experimentado no mudo moderno: o Autoconhecimento.  É justamente por conta do desconhecimento de si mesmas que muitas pessoas no mundo sofrem, por não alcançar o que desejam, ou por viverem insatisfeitas com o que conseguiram alcançar.

Quem é a pessoa que você mais confia? E se essa pessoa trair sua confiança? E se essa pessoa morrer?
Quanto você é uma pessoa de confiança?
O que seria capaz de te tirar do eixo pelo resto da vida?
Onde você gostaria de estar daqui a cinco, dez, quinze anos?
Por que essas perguntas? São as respostas a elas e a muitas outras questões que possibilitam o individuo a tomar contato mais profundo consigo mesmo e assim se aproximar de seus limites, aptidões dentre outras muitas especificidades que o compõem.

É lógico que esse é um conjunto pequeno de pontos genéricos que facilitam a caminhada para o autoconhecimento, afinal cada um tem sua própria vivencia e bagagem, que muitas vezes não se tem nem chance de “digerir”, como por exemplo, situações de luto, desilusão, trauma entre outras experiências doloridas.

A verdade é que esses são elementos que quando não bem “digeridos”, refletem em algum outro âmbito da vida, podendo atingir diretamente o estabelecimento de metas e busca delas.
Com tantos questionamentos internos e com nosso repertório de vida vem a esperança de um ano novo, marcando o inicio de possíveis acertos e novas oportunidades. Esse “balanço” que fazemos e a esperança que marca o novo ano nos impulsionam a fazer novos planos e para que eles se concretizem, muitas vezes precisamos de mudanças, na maioria das vezes de atitudes e posturas.  Ou seja, se utilizarmos esse sentimentos ao nosso favor, serão eles, facilitadores no processo de construção de um futuro sonhado.

Todos nós precisamos saber a direção que tomamos; isso nos dá segurança para seguir em frente, nos dar razão para nos empenharmos no “caminho”, nos alegrarmos e motivarmos mesmo em momentos difíceis, pois sabemos onde queremos chegar. O que precisamos é caminhar sem nos enveredarmos pela ansiedade, por isso ao planejarmos, devemos pensar em metas possíveis, para depositarmos nossas energias e descansar os nossos corações ao saber que ao semear, colheremos no tempo certo.

Em resumo com a chegada do novo ano é tempo de rever, repensar, sonhar, planejar um futuro e colocar em prática as metas que são os frutos de tanta reflexão. É fato também que após alguns dias da virada do ano temos a tendência de cairmos na antiga rotina, a mesma que inviabilizou as conquistas, e por conta disso, muitas pessoas tendem a desenvolver algum tipo de ansiedade.

Se a ansiedade te deixa confuso ou desconfortável, não hesite em procurar apoio profissional, a Psicoterapia é uma forte aliada para te ajudar a organizar as emoções, ideias e focar em seus objetivos.
Conhecendo-se fica mais fácil caminhar para uma vida com mais sentido e significado; pois quem não se conhece, não sabe quais caminhos trilhar. 
Não deixe passar mais um ano para decidir mudar, se isso for um anseio seu, empenha-se e boa sorte!