segunda-feira, 4 de junho de 2012

Atitudes que podem ajudar no controle da Ansiedade

Compartilho algumas “dicas” para quem passará ou está passando por ansiedade não patológica, devida alguma situação nova, como por exemplo: apresentação de um trabalho na faculdade; prova prática para obtenção de Carteira de habilitação; entrevista de emprego entre outras:

1. Ao perceber a sua ansiedade, aceite o fato de estar sentido a mesma, trata-se de uma reação comum ao estresse, que se vivenciada de uma maneira positiva, lhe impulsionará a ser mais atento e a se dedicar mais para obter o resultado desejado;
2. Espaireça seus pensamentos, preste atenção em outras situações que não envolvam os sentimentos ansiosos, leia, passeie com seu animal de estimação, pratique esportes, etc;
3. Produza mesmo estando ansioso, faça o que tem que ser feito, sem que a ansiedade o paralise;
4. Observe o teor de seus pensamentos catastróficos: você sabe o que irá acontecer? Você não está exagerando no grau de sofrimento em relação ao que está lhe causando ansiedade? Você percebe como está? Experimente e conheça a sua habilidade de autocontrole;
5. Seja otimista: As crises de ansiedade serão menos ameaçadoras, conforme for conseguindo controlar-se de acordo com o que já foi dito.
6. Respire com tranquilidade e profundamente, para que você tenha bastante oxigênio, e os sintomas da ansiedade sejam minimizados. Geralmente, uma série de 16 (dezesseis) sequências de inspiração e expiração bem profundas e lentas são satisfatórias para em 01 minuto refrear a sensação de desconforto.
Respiração diafragmática ou respiração profunda: como fazer

• Coloque-se de maneira confortável sentado ou deitado;
• Coloque a mão no abdômen (barriga) próxima ao umbigo;
• Feche os olhos e concentre-se em sua respiração;
• Inspire pelo nariz e encha os pulmões de ar. Ao inspirar conte até cinco (mentalmente) para que o pulmão e o abdômen fiquem expandidos;
• Expire lentamente pela boca, contando até cinco (mentalmente), esvaziando completamente o pulmão e o abdômen;
• Reinicie os movimentos por aproximadamente três a cinco minutos. Caso você sinta tontura ou veja “pontinhos” ao abrir os olhos, saiba que isso é comum e vai sumir. Isso ocorre, devido o cérebro obter mais oxigênio do que está habituado.
7. Conserve os passos anteriores: consciência de si, controle da respiração e controle-se!
Até a próxima!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ansiedade




Neste momento, uma em cada quatro pessoas no mundo está com uma sensação de aperto no peito, sentindo o coração bater mais rápido, com mãos suando. Na mente, um medo inexplicável ou preocupação obsessiva com algo que ainda não aconteceu.¹


Esses são alguns sintomas das crises de ansiedade, um dos transtornos mentais mais comuns da época presente e, assim como os demais, muito cruel. Devido essa realidade gostaria de discorrer um pouco sobre esse assunto.

Dependendo do nível, a ansiedade causa insônia no indivíduo, deixa-o mais inclinado a padecer de doenças cardiovasculares e o priva de sair de casa quando o temor alcança estágios incontroláveis.

Pesquisas apontam que a ansiedade é mais frequente do que transtornos de humor como a depressão.
Segue abaixo algumas questões sobre a ansiedade e pequenas respostas, espero que contribua:
O que é?
Trata-se de uma condição emocional que visa proteger de um risco próximo ou remoto.
Como saber se passou dos limites?
Quando provoca aflição exagerada, incapacitação ou perda na vida afetiva, social ou profissional.
Quais são os principais sintomas?
“Ausência” de ar ou respiração acelerada, mãos frias, taquicardia. Irritabilidade, fadiga, dificuldades de concentração, insônia, medo, tremores, ânsias, palidez, impressão de total prontidão do organismo, como se permanecesse em sobressalto diante de algum perigo iminente.
Como é feito o diagnóstico?
Por psicólogos e psiquiatras. Esses profissionais possuem o conhecimento necessário para identificar os transtornos de ansiedade entre outras dificuldades emocionais, atuando cada um dentro do seu campo de formação. É bem rico quando o paciente inicia um tratamento interdisciplinar.
Existem vários transtornos de ansiedade como, por exemplo:
  • Estresse pós-traumático: Depois de presenciar o evento traumático, a pessoa passa a “reviver” o acontecimento, o que lhe traz grande angustia;
  • Ansiedade Generalizada: Quando a Ansiedade incide ao longo de horas, dias e meses;
  • Transtorno de Pânico: Crises bruscas de mal estar, geralmente sem que exista um fator desencadeante relevante;
  • Fobias: Medo excessivo e irracional relativo a algo; (exemplo: Fobia Social – medo constante de ocasiões que a pessoa crê estar sujeitada a julgamento dos outros ou de se comportar de modo vergonhoso).
  • Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC): Presença de pensamentos obsessivos e “obrigação psicológica” de realizar determinados rituais para extingui-los temporariamente.
Esses são alguns dos Transtornos de ansiedade mais recorrentes, podendo surgir com outras dificuldades emocionais ou não, o ideal é que diante desses sintomas a pessoa recorra ao acompanhamento profissional, para que seja iniciado um tratamento para alivio do sofrimento psíquico. Quaisquer dúvidas entrem em contato e até o próximo post!
¹ Revista Isto é n.º 2217 – ano 36 – 9 Maio/2012, página 80

sexta-feira, 23 de março de 2012

Grupos Terapêuticos de Apoio Psicológico

Gostaria de discorrer um pouco a respeito dos “Grupos Terapêuticos”, muitas vezes ouvimos falar ou vemos em algum programa de TV ou em filmes, mas, dificilmente vejo, algo descritivo que possa proporcionar uma visualização do que realmente consiste essa possibilidade terapêutica, seguem abaixo algumas características e informações que considero relevantes.
O Grupo Terapêutico inicia seu trabalho a partir da demanda de seus futuros membros, ou seja, pessoas que necessitam de apoio psicológico e que é pertinente a troca de vivências a partir de alguma semelhança, já que é percebido que as experiências partilhadas fortalecem e trazem uma sensação de não “estar sozinho” ou de “não ser o único” que passa por algumas situações, além de apresentar outras possibilidades de enfrentamento.
 
O que é um grupo terapêutico?
Com a atuação de um psicoterapeuta que desempenha o papel de um facilitador do processo terapêutico e com a efetiva participação de todos os membros, o grupo permite desvendar, modificar e enriquecer a maneira de se relacionar consigo mesmo, com o outro e com o mundo, através da partilha de experiências comuns, frequentemente decisivas para o bem estar físico e emocional.

Para que serve?
 
A terapia de grupo tem como objetivo proporcionar acolhida e refrigério, através de uma atmosfera de apoio, respeito e empatia;
As partilhas das experiências favorecem o autoconhecimento e a aquisição de novo repertório para enfrentamento da vida.
 
A quem se destina?
Destina-se a indivíduos com disposição psicológica e motivação para:

Reflexão em relação a suas próprias emoções e comportamentos, para ouvir e ser ouvido num ambiente de interação afetiva;
Ressignificar situações e vivências próprias, que causam sofrimento e afetam a sua qualidade de vida.
 
Como funciona?
Entrevista de Avaliação: Sessão individual com o psicoterapeuta, para explicação da finalidade, objetivos e normas de funcionamento do grupo;

Composição do Grupo Psicoterapêutico: Funcionará com o facilitador (psicoterapeuta) e com os membros do grupo, podendo haver o co-psicoterapeuta. O seu modo de funcionamento será acordado entre profissional facilitador e componentes do grupo; considerando a abordagem teórica do psicoterapeuta.
Na 1ª sessão em grupo, serão estabelecidas as regras de funcionamento, entre elas a periodicidade e o horário em que decorrerão as sessões.
 
Resultados Esperados:
Melhora da estabilidade emocional dos participantes

Aquisição de repertório para superação de dificuldades;
Prevenção e redução de sintomas de ansiedade e depressão;

Promoção da autoestima e da autoconfiança;
Ajustamento em relação às respostas emocionais e as solicitações da vida;

Promoção de novas possibilidades de identificação através da partilha de experiência de todos os membros;
Em suma, os grupos psicoterapêuticos tem a proposta de auxiliar na superação das angustias e questões de cada um dos participantes, utilizando da empatia e vivencia dos membros, visando continuamente à melhora em relação à Qualidade de Vida.

Em breve darei inicio a um grupo terapêutico formado apenas por mulheres com o foco em Prevenção e Redução de sintomas de ansiedade e depressão. Abrirei um novo grupo entre abril e maio de 2012; caso tenham algum interesse entrem em contato!


terça-feira, 20 de março de 2012

Orientação Vocacional

O que é orientação profissional

A Orientação Profissional, mais conhecida como Orientação Vocacional, é a Psicologia Clínica do Trabalho. Ela se divide em várias frentes de atuação, segue abaixo algumas: 
·         Auxílio a quem precisa escolher um curso universitário;
·         Tratamento da ansiedade e preparação psicológica para a realização de provas de vestibulares e de concursos;
·         Autoconhecimento;
·         Auxílio às pessoas que estão insatisfeitas com a profissão escolhida e precisam “re escolher” uma carreira;
·         Preparação para a aposentadoria;
·         Planejamento de carreira e definição de metas profissionais;
·         Atendimentos clínicos de questões relativas ao trabalho como: desemprego, doenças psicológicas ocupacionais, estresse etc.

Ou seja, a O.P. trata de todos os assuntos que envolvem a relação do homem com a sua carreira profissional. A área mais conhecida é a que auxilia a escolha de uma profissão, mas não se limita só a isso.                 
            O homem é valorizado socialmente por alguns atributos um deles é a atividade na qual trabalha, a identidade pessoal está muito ligada com o que se faz profissionalmente.
            Quando se conhece uma pessoa, por exemplo, logo se quer saber com o que ela trabalha, pois assim, pode se ter uma ideia do seu estilo de vida, dos seus gostos, etc. Ter uma profissão de acordo com as características pessoais é fundamental; não se deve levar apenas em consideração o lado financeiro, ou seja, escolher uma carreira exclusivamente porque é promissora no que tange a remuneração, pois, certamente acarretará frustração, insatisfação e possivelmente patologias ligadas ao labor.

Consequências de uma escolha mal feita

Podemos descrever algumas sequelas da escolha profissional insatisfatória, tais como; problemas com estresse; falta de qualificação; desmotivação; desemprego; falta de sentido para a vida e para o trabalho; entre outras.
            Quantas vezes já ouvimos falar de problemas no trabalho que refletiram na família? Quantas pessoas ficam doentes emocionalmente e fisicamente por motivos decorridos do estresse?
          Quantas pessoas escolhem uma profissão por causa do dinheiro e passam a vida trabalhando para ganhar cada vez mais e não conseguem conciliar com vida familiar e as outras esferas da sua existencia? 
          Uma escolha adequada poderia ajudar a evitar esses problemas. As pessoas seriam mais satisfeitas, pois, teriam um verdadeiro sentido para o seu trabalho, chegariam ao lar alegres e a sociedade seria menos estressada.

Como se dá a Orientação Vocacional

            A Orientação Vocacional é um facilitador para a aquisição da maturidade na escolha profissional, possibilitando a escolha com menos ansiedade (que é um dos fatores que ocasionam as escolhas precipitadas). A O.V. desenvolve-se em 4 pontos básicos: Autoconhecimento; Conhecimento da Família e do Meio e Conhecimento do Mercado de Trabalho.

Sobre Orientação Vocacional

O modelo capitalista introduz o homem em um sistema de produção que se caracteriza pela divisão do trabalho e pela crescente especialização, na medida em que tem por objetivos o aumento da produção e o lucro. Assim, torna-se necessário que o indivíduo escolha, dentre um número cada vez maior de ocupações, uma atividade como meio de inserção nesse sistema. A sociedade atribui grande valor à “escolha certa” de uma profissão.  O Ofício passa a ser parte integrante do sujeito, como sendo uma das variáveis que lhe produz um lugar e uma relevância social.
              O “gosto” pelas profissões não é simplesmente inato, ele é influenciado por preconceitos, fantasias, pelos grupos sociais onde estamos inseridos, tais como: família e amigos; temos também os meios de comunicação, cultura, condições socioeconômicas, história de vida, ambiente em que crescemos, e etc.
             O trabalho de O.V. nos ajuda na aquisição de autoconhecimento o que propicia uma escolha mais consciente e com mais significados, por isso, se houver dúvidas, insegurança, ou qualquer desconforto em relação ao que foi descrito acima, indico a procura de profissionais que possam auxiliar efetivamente nesse momento e que sirvam de facilitadores para uma boa escolha!
           

sexta-feira, 16 de março de 2012

Algumas fotos do Ciclo de Palestras "Autoestima Feminina"

Evento realizado dia 10 de Março de 2012

Organização Psicólogas:
Carina Carla Alcântara Gonçalves  CRP 06/95863
Djeane Moura dos Santos Oliveira CRP 06/89385

Uma tarde com pessoas especiais!
Agradecimentos:
À direção da escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental "AQUARELA" de Santos; 
Ao Exército de Salvação que nos proporcionou o privilégio de doarmos "o leite Longa Vida" recolhido como entrada do evento;
À "Ótica Sena" e o "Bom perfume" que nos presentearam com brindes;
Ao COMMulher Santos, que nos forneceu material explicativo à respeito dos direitos das mulheres;
Agradeço também aos profissionais que atuaram conosco nesta data que foi tão especial:


ARTESÃS:

ANA CAROLINA CINO
PALESTRA: "Arte e Lazer"

RAQUEL PERALTA

PALESTRA: "Vida pratica e arte"

BELEZA E BEM ESTAR
MANICURE E PEDICURE: KETHY SANTANA

NUTRICIONISTA
LINCOLN DIAS JUNIOR - CRN/3 21602
PALESTRA: "Alimentação Saudável"

PSICÓLOGA
ERIVAN ANTÔNIA FIGUEIREDO - CRP: 06/78775
PALESTRA: "A Mulher e os desafios do Mundo contemporâneo"
 

RECURSOS HUMANOS
ANA PAULA OLIVEIRA
ANALISTA CONSULTORA DE RECURSOS HUMANOS -SP
GESTORA EM RH
PALESTRA: "Etiqueta Profissional e Pessoal"

SAÚDE
DRA. MARILA MARIOTTO - CRM: SP128404
MÉDICA ESPECIALISTA EM CIRURGIA VASCULAR
PALESTRA "Saúde da Mulher"

TÉCNICA EM ENFERMAGEM

NEIVA LIMA - COREN: 0519071-AE







FOTOS BY ANA PAULA MARQUES





terça-feira, 13 de março de 2012

Autoestima

A Autoestima é um assunto que sempre é pontuado e discutido, contudo, notadamente nos traz inquietações, por isso, partilho esse texto que escrevi para que possamos nos aproximar um pouco das questões suscitadas quando “pensamos” em Autoestima.

A Autoestima é a confiança e a consideração por si mesmo. Ela consiste em acreditar nas próprias aptidões e competências, para solucionar as dificuldades que aparecem na vida. Denota apreciação de si mesmo, como um ser humano com peculiaridades especiais, proteção de seus interesses, direitos e necessidades, ou seja, poderíamos descrevê-la como: pensar em si mesmo, quanto uma pessoa de valor com características pessoais, que compõem um ser único, importante e digno de uma vida gratificante.

Quando a Autoestima está satisfatória, a pessoa tende a ser mais independente e segura de suas competências e valor.

A Baixa Autoestima por outro lado é uma particularidade das pessoas que se sentem impróprias para encarar os desafios da vida, não confiam em suas potencialidades e aptidões para responder às convocações das suas vivências. Uma pessoa que se sente dessa maneira frequentemente desvaloriza-se e não se sente digna de amor e consideração por parte dos outros.

A Baixa Autoestima é “fruto” da ausência de autoconhecimento. Sem o autoconhecimento não temos consciencia de nossa importância e potencial, o que não nos permite conseguir sucesso e bem estar nas diversas áreas da vida.

Esses sentimentos surgem durante algumas fases do desenvolvimento humano, ou seja, toda pessoa já teve a experiência de baixa Autoestima, um exemplo comum é durante a adolescência, período em que o jovem está em busca de sua identidade, nesta fase sofremos com questões “internas” ligadas a insegurança deste novo momento.

 A Autoestima não é estática, sendo assim, varia durante a trajetória de cada um, o que significa que não é uma questão sem solução, mas, que pode ser ressignificada diariamente com dedicação.

Sábado, dia 10/03/2012 tivemos o ciclo de palestras “Autoestima Feminina” uma tarde muito alegre, com pessoas competentes ministrando assuntos voltados à mulher e ao sua qualidade de vida. Foi formidável perceber que ao tomar contato consigo mesmas, as participantes saíram mais motivadas a enfrentar os desafios da vida contemporânea.
Uma tarde totalmente voltada a Mulher!
Decidi escrever sobre Autoestima de um modo global e reservei um "espacinho" para comentar sobre nossa programação, pois, dentro contexto é super pertinente.
A Autoestima sempre será um assunto atual e extenso, com esse pequeno texto gostaria de apenas trazer a reflexão sobre o modo que nos vemos e sua influencia em nossa qualidade de vida. Se você quiser mais informações ou gostaria de contribuir nesta reflexão entre em contato. Até o próximo post.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tarde Especial para Mulheres


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