quarta-feira, 11 de março de 2015

A MULHER contemporânea e seus desafios

Passou a data eleita como “Dia internacional da Mulher”. Datas comemorativas sempre me levam a refletir sobre suas causas e efeitos, e nesta em especial veio-me inspiração para escrever algumas ponderações acerca dos dilemas da mulher moderna, e como de praxe friso que a problemática não se resume no que está pontuado, trata-se, todavia, de aspectos que, como psicóloga tenho a oportunidade de constatar com maior relevância entre as mulheres.
A grande variedade e volume de responsabilidades que a mulher moderna tem assumido tem concedido a ela o status de “super-mulher”. Sucesso acadêmico e profissional, cuidar de casa e filhos, administrar relacionamentos e ainda cuidar de si mesma, com a obrigação de fazer tudo isso de forma impecável. E é nesse contexto que se situa minha reflexão.
Devido às grandes e mudanças ocorridas a partir da Revolução Industrial, a mulher moderna tem experimentado viver em um mundo totalmente diferente do que lhe é apresentado na infância, e isso é relativamente novo para a humanidade que até meados do século passado, as mudanças se davam de forma muito mais lenta, onde ocorreram muitas transições e não é aceitável apenas sobreviver, mas, sim ter uma vida de realizações e significados.
Muitas mulheres carregam autoestima baixa, depressão, tristezas, traumas; cicatrizes não cuidadas que interferem na construção de uma vida plena.
Gostaria de estimular cada mulher a não recuar, não se encolher, não se conformar com uma vida “mais ou menos”; a buscar a alegria, a realização dos seus sonhos; e não se resignar na mesmice – que produz angustia do enfado – falo da mesmice que eu chamo de “zona de conforto do desconforto”, que é a situação de resignar-se, em aconchegar-se em uma situação e ambiente que a qualquer outra pessoa seria inaceitável, e isso nada tem a ver com a rotina dos afazeres e responsabilidades que fazem parte do cotidiano da vida.
Por esses e outros motivos que faço um convite ao amor próprio, ao encantamento pela vida que há de ser vivida. Acredite na sua participação indispensável como protagonista de sua biografia. Busque obter o que é necessário para ação, crie projetos e atue neles! Liberte-se!
Se não conseguir iniciar esse processo sozinha busque ajuda, mas, mova-se!
“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.” Martin Luther King
                

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